segunda-feira, 1 de março de 2021

duas voltas solares até o novo chegar

[inicio essa escrita, quase que automática, ao som da sua voz, cantando uma música sua que não é sobre mim mas eu queria que fosse] 


me leve no seu novo lugar

cante no pé do meu ouvido todas as canções e dores que umd ia ficou por ai, perdida 

te vejo eomcionada com inumeras canções e te olho

te vejo sob a unica luz amarela da minha cama ou da minha sala

te vejo com olhos de quem ja sabe e de quem não sabe de nada. 

te enxergo enquanto você muda a forma que vc se mostra, que escreve e me conta ou nos conta 

ou me conta como quem nao quer falar 

te vejo tal qual olho pra um espelho e finalmente nos vejo. eu e você. separadas. tal qual harmonia e melodia, que são coisas diferentes mas confundidas, eu acho, aprendi esses dias. 

como você me olha, me vê, me percebe e me sonha 

eu te sonho 

eu te sonho em lugares 


[agora ja toca outra música, que me lembra nós duas] 

say my name hundred times.... 


encostadas 

corpo no corpo 

olho quase no olho 

boca quase na boca 

reconsideração no ato, ao vivo 

racionalização como quem não sente, como quem não olha e vê. como quem não sabe. 

vá mas vá sabendo que não tem volta

agora ou qualquer hora 

e sou vc agora e mais tarde 

eu sou voce me vendo no espelho, quase narcisista. me vejo e nao admito, é quase uma vergonha espelhada, d mim mesma, de quem ve o que nao é pra ser colocado, mas coloca, de quem acha que sabe ma snao. de quem imagina, mas nao viveu. 

você nao sabe de muita coisa. quase nada.



racionalizar qualquer coisa que eu sinta por voce qualquer relação é facil, ma agr depois de metade de uma volta solar, eu repenso sobre todas as perspectivas que nos circulam. não é facil. 

você foi uma conquista de anos, de quem não sabe, de quem não entende mais o que sente  e sinceramente nao sabe mais. é uma revelação de quem ja sabia que podia mas que nao tinha acontecido. de quem aind apercebe a primevera chegando e o inverno indo embora. sem querer que o frio invda a caixa toraxica e as pontas do corpo. sentindo desde ja um calafrio, como quem sente o calor se aproimando e nao entendendo como ele foi capaz de estar ali. completamente presente. 

fazedno presença 



[me perdoe a ortografia toda esculhambada, eu tava te olhando cantar]




Nenhum comentário:

Postar um comentário